FINANÇAS EMPRESARIAIS

Administração financeira

 

administração financeira é a disciplina que trata dos assuntos relacionados à administração das finanças de empresas e organizações. Trata-se de um ramo privativo à Administração.

Deve-se compreender e entender o sentido e o significado de finanças, que corresponde ao conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Sendo que há necessidade de se analisar a fim de se ter exposto a real situação econômica dos fundos da empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos. Analisando-se apuradamente verifica-se que as finanças fazem parte do cotidiano, no controle dos recursos para compras e aquisições, tal como no gerenciamento e própria existência da empresa, nas suas respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e, principalmente no planejamento de nível estratégico, gerencial e operacional em que se toma dados e informações financeiras para a tomada de decisão na condução da empresa.

 

A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa.

Tal área administrativa pode ser considerada como o “sangue” ou o combustível da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores, sendo preciso circular constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o crescimento, mas o desenvolvimento e estabilização.

É por falta de informações financeiras precisas para o controle e planejamento financeiro que a maioria das empresas pequenas brasileiras entra em falência até o quinto ano de existência. São indiscutivelmente necessárias as informações do balanço
patrimonial, no qual se contabilizam os dados da gestão financeira, que devem ser analisados detalhadamente para a tomada de decisão.

Pelo benefício que a contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo íntimo relacionamento de interdependência que ambas têm é que se confundem, muitas vezes, estas duas áreas, já que as mesmas se relacionam proximamente e
geralmente se sobrepõem.

É preciso esclarecer que a principal função do contador é desenvolver e prover dados para mensurar o desempenho da empresa, avaliando sua situação financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando suas demonstrações, reconhecendo as receitas no momento em que são incorridos os gastos (este é o chamado regime de competência), mas o que diferencia as atividades financeiras das contábeis é que a administração financeira enfatiza o fluxo de caixa, que nada mais é do que a entrada e saída de dinheiro, que demonstrará realmente a situação e capacidade financeira para satisfazer suas obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de curto ou longo prazo) a fim de atingir as metas da empresa.

Os contadores admitem a extrema importância do fluxo de caixa, assim como o administrador financeiro utiliza o regime de caixa, mas cada um tem suas especificidades e maneira de descrever a situação da empresa, sem menosprezar aimportância de cada atividade já que uma depende da outra no que diz respeito à circulação de dados e informações necessárias para o exercício de cada uma delas.

 

A administração financeira pode ser dividida em áreas de atuação, que podem ser entendidas como tipos de meios de transações ou negócios financeiros. São estas:

·        
Finanças Corporativas

Abrangem na maioria, relações com cooperações (sociedades anônimas).As finanças corporativas abrangem todas as decisões da empresa que tenham implicações financeiras, não importando que área funcional reivindique responsabilidade sobre ela

·        
Investimentos

São recursos depositados de forma temporária ou permanente em certo negócio ou atividade da empresa, em que se deve levar em conta os riscos e retornos potenciais ligados ao investimento em um ativo financeiro, o que leva a formar, determinar ou definir o preço ou valor agregado de um ativo financeiro, tal como a melhor composição para os tipos de ativos financeiros. Os ativos financeiros são classificados no Balanço Patrimonial em investimentos temporários e em ativo permanente (ou imobilizado), este último, deve ser investido com sabedoria e estratégia haja vista que o que traz mais resultados é se trabalhar com recursos circulantes por causa do alto índice de liquidez apresentado.

·        
Instituições financeiras

São empresas intimamente ligadas às finanças, onde analisam os diversos negócios disponíveis no mercado de capitais– podendo ser aplicações, investimentos ou empréstimos, entre outros – determinando qual apresentará uma posição financeira suficiente à atingir determinados objetivos financeiros, analisados por meio da avaliação dos riscos
e benefícios do empreendimento, certificando-se sua viabilidade.

·        
Finanças Internacionais

Como o próprio nome supõe, são transações diversas podendo envolver cooperativas, investimentos ou instituições, mas que serão feitas no exterior, sendo preciso um analista financeiro internacional que conheça e compreenda este ramo de mercado.

 

Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, devem ser conduzidas para a obtenção de lucro. As atividades do porte financeiro têm como base de estudo e análise dados retirados do Balanço Patrimonial, mas principalmente do fluxo de caixa da empresa já que daí, é que se percebe a quantia real de seu disponível circulante para financiamentos e novas atividades. As funções típicas do administrador financeiro são:

·        
Análise, planejamento e controle financeiro

Baseia-se em coordenar as atividades e avaliar a condição financeira da empresa, por meio derelatórios financeiros elaborados a partir dos dados contábeis de resultado, analisar a capacidade de produção, tomar decisões estratégicas com relação ao
rumo total da empresa, buscar sempre alavancar suas operações, verificar não somente as contas de resultado por competência, mas a situação do
 fluxo de caixa desenvolver e implementar medidas e projetos com vistas ao crescimento e
fluxos de caixa adequados para se obter retorno financeiro tal como oportunidade de aumento dos investimentos para o alcance das metas da empresa.

·        
Tomada de decisões de investimento

Consiste na decisão da aplicação dos recursos financeiros em ativos correntes (circulantes) e não correntes (ativo realizável a longo prazo e permanente), o administrador financeiro estuda a situação na busca de níveis desejáveis de ativos circulantes , também é ele quem determina quais ativos permanentes devem ser adquiridos e quando os mesmos devem ser substituídos ou liquidados, busca sempre o equilíbrio e níveis otimizados entre os ativos correntes e não-correntes, observa e decide quando investir, como e quanto, se valerá a pena adquirir um bem ou direito, e sempre evita desperdícios e gastos desnecessários ou de riscos irremediável, e ate mesmo a imobilização dos recursos correntes, com altíssimos gastos com imóveis e bens que trarão pouco retorno positivo e muita depreciação no seu valor, que impossibilitam o funcionamento do fenômeno imprescindível para a empresa, o ‘capital de giro‘.

Como critérios de decisão de investimentos entre projetos mutuamente exclusivos, pode haver
conflito entre o VAL (Valor Atual Líquido) e a TIR (Taxa Interna de
Rendibilidade). Estes conflitos devem ser resolvidos usando o critério do VAL.

·        
Tomada de decisões de financiamentos

Diz respeito à captação de recursos diversos para o financiamento dos ativos correntes e não correntes, no que tange a todas as atividades e operações da empresa; operações estas que necessitam de capital ou de qualquer outro tipo de recurso necessário para a execução de metas ou planos da empresa. Leva-se sempre em conta a combinação dos financiamentos a curto e longo prazo com a estrutura de capital, ou seja, não se tomará emprestado mais do que a empresa é capaz de pagar e de se responsabilizar, seja a curto ou a longo prazo. O administrador financeiro pesquisa fontes de financiamento confiáveis e viáveis, com ênfase no equilíbrio entre juros, benefícios e formas de pagamento. É bem verdade que muitas dessas decisões são feitas ante a necessidade (e até ao certo ponto, ante ao desespero), mas independente da situação de emergência é necessária uma análise e estudo profundo e minucioso dos prós e contras, a fim de se ter segurança e
respaldo para decisões como estas.

Funções na Empresa

A administração financeira de uma empresa pode ser realizada por pessoas ou grupos de pessoas que podem ser denominadas como: vice-presidente de finanças conhecido como Chief Financial Officer – CFO) diretor financeiro,controller e gerente financeiro, sendo também denominado simplesmente como administrador financeiro. Sendo que, independentemente da classificação, tem-se os mesmos objetivos e características, obedecendo aos níveis hierárquicos, portanto, o diretor
financeiro coordena a as atividades de tesouraria e controladoria.

Mas, é necessário deixar bem claro que, cada empresa possui e apresenta um especifico organograma e divisões deste setor, dependendo bastante de seu tamanho. Em empresas pequenas, o funcionamento, controle e análise das finanças, são feitas somente no departamento contábil – até mesmo, por questão de encurtar custos e evitar exageros de departamentos, pelo fato de seu pequeno porte, não existindo necessidade de se dividir um setor que está inter-relacionado e, que dependendo do da capacitação do responsável desse setor, poderá muito bem arcar com as duas funções: de tesouraria e controladoria. Porém, à medida que a empresa cresce, o funcionamento e gerenciamento das finanças evoluem e se desenvolvem para um departamento separado, conectado diretamente ao diretor-financeiro, associado à parte contábil da empresa, já que esta possibilita as informações para a análise e tomada de decisão.

No caso de uma empresa de grande porte, é imprescindível esta divisão, para não ocorrer confusão e sobrecarga. Deste modo, a tesouraria (ou gerência financeira) cuida da parte específica das finanças em espécie, da administração do caixa, do
planejamento financeiro, da captação de recursos, da tomada de decisão de desembolso e despesas de capital, assim como o gerenciamento de crédito e fundo de pensão. Já a controladoria (ou contabilidade) é responsável com a contabilidade de finanças e custos, assim como, do gerenciamento de impostos, ou seja, cuida do controle contábil do patrimônio total da empresa.

 

ANÁLISE DA ESTRUTURA FINANCEIRA
DA EMPRESA
 

É o estudo da situação financeira e patrimonial de uma empresa ou entidade, através da decomposição de elementos e de levantamentos de dados que consistem em relações diversas que entre si possam ter tais elementos, com o objetivo de conhecer a realidade situação da
empresa ou de levantar os efeitos de uma administração sob determinado ponto de vista.

Com esta vertente da Metodologia de Avaliação de Investimentos pretendia-se avaliar a viabilidade financeira dos projetos apresentados, focando o investimento de Capital e o seu impacto nos processos/funções alvo do investimento.

 

Com este intuito procuraram-se métodos e critérios consagrados de análise financeira de investimentos, quer individualmente quer integrados em metodologias completas de avaliação de investimentos, criadas e em uso por instituições credíveis.

 

RESULTADOS

Com os dados recolhidos
pretende-se avaliar não só o valor do investimento mas também qual o impacto que este terá sobre as funções/processos alvo do mesmo.

Veremos a seguir algumas formas de chegar a analise estrutural financeira das empresas.

 

BALANÇO PATIMONIAL

No balanço patrimonial, as contas respectivas do ativo e do passivo devem ser agrupadas de modo a facilitar oconhecimento e a analise da situação financeira da empresa e apresentadas em ordem, crescente de grau de liquidez para o ativo, e de exigibilidade para o
passivo.

Resumidamente: o ativo representa os recursos aplicados em bens e direitos e o passivo representa as fontes de
recursos fornecidos por terceiros.

Dentro do balanço serão
analisadas as seguintes contas:

Ativo circulante = pode ser
agrupado em 4 subgrupos:

– Disponibilidades.

– Direitos realizáveis em curto
prazo.

– Estoques.

– Despesas antecipadas.

– Ativo realizável em longo
prazo. – Ativo permanente.

 

Passivo circulante = pelo grande
numero de contas existentes nesse grupo, para facilitar podemos dividi-la nos
seguintes subgrupos:

– Empréstimos e financiamentos.

– Fornecedores.

– Obrigações fiscais.

– Outras obrigações.

– Provisões. – Exigível em longo
prazo. – Resultados de exercícios futuros. – Patrimônio liquido.

 

Analise por D.R.E

Analise por: demonstração de
lucros ou prejuízos acumulados ou demonstração das mutuações do patrimônio
liquido.

 

ANALISE POR DEMONSTRAÇÃO DAS
ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

É importante que as empresas gerenciem o impacto de seus negócios na sociedade. Por isso sua análise deve
ser crítica e assertiva. Sua dinâmica deve levar em conta o bem-estar e o desenvolvimento de todos os públicos com os quais se relaciona.

Deve-se valorizar análises com uma “relação mais equilibrada entre o lucro, as pessoas e o planeta”. O desenvolvimento econômico deve estabelecer uma relação financeira harmoniosa, que traga bem-estar às pessoas e eficiência às instituições.

 

ÍNDICE DE ESTRUTURA PATRIMONIAL

– Capital de Terceiros/Capital
Próprio = (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) / Patrimônio Líquido.

– Composição do Endividamento =
Passivo Circulante / (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo).

– Endividamento Geral = (Passivo
Circulante + Exigível a Longo Prazo) / Ativo Total.

– Imobilização do Capital Próprio
= Ativo Permanente / Patrimônio Líquido.

– Imobilização dos Recursos
Permanentes = Ativo Permanente / (Exigível a Longo Prazo + Patrimônio Líquido).

 

ÍNDICES DE SOLVÊNCIA

– Liquidez Geral = (Ativo
Circulante + Realizável a L.P.) / (Passivo Circulante + Exigível a L.P.).

– Liquidez Corrente = Ativo
Circulante / Passivo Circulante.

– Liquidez Seca = (Ativo
Circulante – Estoques – Despesas do Exerc. Seguinte) / Passivo Circulante .

 

ÍNDICE DE COBERTURA

– Cobertura dos Encargos
Financeiros = (Lucro Oper. + Rec. Financ. + Outs Receitas) / Despesas
Financeiras.

ÍNDICE DE ROTAÇÃO DOS RECURSOS

– Giro dos Estoques Totais =
Custo das Vendas / Saldo Médio dos Estoques.

– Giro das Duplicatas a Receber =
(Receita Operac. Bruta – Devol. Abat.) / Sld. Médio das Duplicatas a Rec.

– Giro do Ativo Circulante =
Receita Operacional Líquida / Sld. Médio do Ativo Circulante.

– Giro do Ativo Fixo = Receita
Operacional Líquida / Sld. Médio do Imobilizado.

– Giro do Ativo Operacional =
Receita Operacional Líquida / Sld. Médio do Ativo Total .

  

ÍNDICES DE PRAZOS MÉDIOS

– Prazo Médio de Estocagem =
Saldo Médio dos Estoques / (Custos das Vendas / 360 dias).

– Prazo Médio de Cobrança = Sld.
Médio de Duplicatas / [(Receita Oper. Bruta – Devol. e Abatim.) / 360 dias)].

– Prazo Médio de pagamento dos
fornecedores = Saldo Médio de Fornecedores / (Compras Brutas / 360 dias).

INDICADORES DE RENTABILIDADE

 

MARGENS DE LUCRATIVIDADE DAS
VENDAS

– Margem Bruta = Lucro Bruto /
Receita Operacional Líquida.

– Margem Operacional = Lucro
Operacional / Receita Operacional Líquida.

– Margem Líquida = Lucro Líquido
/ Receita Operacional Líquida.

– Mark-up Global = Lucro Bruto /
Custo das Vendas.

TAXAS DE RETORNO

– Retorno sobre Ativo Operacional
= Lucro Operacional / Saldo Médio do Ativo Operacional.

– Retorno sobre Investimento
Total = Lucro Líquido / Saldo Médio do Ativo Total.

– Retorno sobre o Capital Próprio
= Lucro Líquido / Saldo Médio Ajustado do Patrimônio Líquido.

INDICADORES DE AVALIAÇÃO DAS
AÇÕES

– Valor Patrimonial da Ação ($) =
Patrimônio Líquido / Nº de Ações Emitidas.

– Lucro por Ação (LPA) ($) =
Lucro Líquido / Nº de Ações Emitidas .

– Dividendo por Ação ($) =
Dividendos Propostos / Nº de Ações Emitidas.

– Cobertura dos Dividendos
Preferenciais (Nº de vezes) = Lucro Líquido / Total dos Dividendos
Preferenciais.

– Preço / Lucro (Nº de vezes) =
Cotação da Ação / Lucro por Ação.

– Pay-Out – Taxa de distribuição
dos lucros (%) = Dividendo por Ação / Lucro por Ação.

– Cash Yield – Taxa de
recuperação do investimento (%) = Dividendo por Ação / Cotação da Ação.

REGIME DE CAIXA

O regime de caixa é uma forma
simplificada de contabilidade; é aplicado basicamente às microempresas ou às
entidades sem fim lucrativos, tais como igrejas, clubes, sociedades
filantrópicas etc.

 

As regras básicas são:

– A receita será contabilizada no
momento de seu recebimento, ou seja, quando entrar o dinheiro no caixa
(encaixe).

– A despesa será contabilizada no
momento do pagamento, ou seja, quando sair dinheiro do caixa ( desembolso).

 

 FLUXO DE CAIXA

É exatamente a Técnica do Regime de caixa que da base para a estruturações de um instrumento indispensável para tomar decisões para todos os tipos de demonstração do fluxo de caixa. Esta demonstração vai muito mais longe que a simples apuração de resultado no
período receita recebida menos despesa paga.

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